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Estratégia

Black Friday à brasileira

O momento de instabilidade financeira que estamos vivendo fortaleceu a imagem da Black Friday. Uma pesquisa realizada pela plataforma Zoom revelou que mesmo com a falta de dinheiro, os brasileiros ainda estão valorizando o período, uma vez que 99% dos respondentes afirmaram que farão compras na data. Outros dois dados importantes: 50% dos entrevistados pretendem gastar mais de R$1.000 e 51% acreditam que os descontos serão bem reais neste ano de 2017.

Segundo o índice ClearSale, que avalia o aumento do consumo em lojas virtuais e movimentação do comércio, em 2011 os consumidores gastaram R$ 100 milhões na Black Friday. Em 2012, mais descontos e promoções aparecerem e os brasileiros gastaram R$ 217 milhões.

Eletroeletrônicos são os líderes em vendas na Black Friday. Mas novos produtos, nichos e categorias são promovidos ano após ano, oferecendo descontos de até 80% e despertando o interesse e o desejo do consumidor, que se planeja praticamente o ano todo para investir em novembro.

No ano de 2013, consumidores gastaram duas vezes mais do que no ano anterior, anotando mais de R$ 424 milhões em compras no período de Black Friday, o dobro do ano anterior. Quem buscava descontos viu médios e grande varejistas estenderem as ofertas por fins de semana inteiros, tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas.

E o consumo continuou dobrando: foram assombrosos R$ 872 milhões em 2014, para em 2015 romper a marca do bilhão de reais, anotando inacreditáveis R$ 1,5 bilhão. Em 2016, foram quase R$ 2 bilhões em vendas. A Black Friday já é uma febre tropical!

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